Musicology...

Não sei se já repararam que quando falamos de música é inevitável não abordar a troca da mesma.
Ao tocar neste ultimo ponto o comportamento humano altera-se visivelmente. Deixando de ser relevantes relações ou categorias sociais. Desde o cândido acto da amizade até ao dito ‘’engate’’ todos são manchados pelo mesmo pecado. A arrogância do…eu é que sou o maior! Onde o aumento de adrenalina e testosterona (em alguns casos), registam níveis visivelmente anormais.
No decorrer de uma conversa e depois de muitos blábláblá chega a hora fatal!
_Olha e já agora…tens os Xélgnios?
_Quem?
_Os Xélgnios!
_É pá esses não (aqui, o individuo, encontra-se visivelmente cabisbaixo), mas tu de certezinha que não conheces (recuperando o folgo), os Trolóló Flipflap!
_Não por acaso desses nunca ouvi falar… (um a zero! Pensa a outra parte)
_Então eu (o importante), depois passo-tos.
Com um regozijo no canto da mente a treta continua.
Desde nomes impronunciaveis a categorias musicais inexistentes tudo é valido para nos sentirmos umas notas mais acima na ‘’amistosa’’ tentativa de diminuir o próximo e levar a taça da ‘Clave de sol’!
Nunca percebi semelhante samba embora tenha aderido a corrente numa, espécie, de acto intrínseco e divertidamente contínuo onde o jogo invisível do ‘’domínio’’, geralmente, acaba com a corrida ao PC e o entupimento do primeiro DVD encontrado só para impressionar o humano inimigo.