The Shelbys...

Quarta feira, dez e trinta da manha, acordo, levanto-me, uma mensagem, repondo, um telefonema, atendo.
Já são onze corro para o bonho, arranjo-me, visto-me, arrumo o quarto, faço a mala...ups! são doze e quinze e o
comboio é as doze e cinquenta e seis.
Saio de casa a correr, o saco de papel que transportava o lixo rebenta mesmo á entrada do prédio, um sem abrigo, ajuda-me,
com alguma dignidade a enfiar o lixo no MoloK da rua. Um euro para a sopa menina. Foi justo...
Continuo a correr na maratona do meu dia, trindade metro errado, sai, muda de linha, doze e quarenta.
Telefono, não sei se consigo apanhar o comboio...
Campanhã, mais uma ficha mais uma corrida, desparo para a bilheteira, um bilhete para a Régua.
Para quando menina?
Para o comboio das doze e cinquenta e seis...
Vai ter de correr menina...
Corri e muito, mesmo na hora H. Entrei e ele partiu.
Ja na acalorada Régua, janta-mos, falamos e ri-mos até partir-mos para Lamego...
onde no, Pote, encontra-mos o nosso tesouro.The Shelbys. Foi de mais, nem Paredes
batia este magnifico concerto...
Enfim foi aquele que se pode chamar, de, o momento ...