Querido blogue...
Barcelona, dois de Outubro, 2.45 da manhã.
Só a espera continua. Não deixa de ser irónico, sempre associei a espera a um acto estático, ao grafismo do sofá e da inércia perante uma janela aberta a pensamentos.
Ela é a única que corre, que se move que se cansa ate encontrar o seu estado. Imóvel. Fria.
Ruínas de castelos, dragões e brumas povoam a terra de ninguém onde sonhos são sinonimo de aluguer.
No bazar as portas fecharam. O vento derrubou tudo.
Resta no armazém caixas de cruzadas e guerras, soldados de chumbo, tanques e hospitais improvisados.
Os épicos navegadores não venceram o Adamastor. Petrificados pelo medo passaram a memórias sob estátuas de fino mármore na galeria das glórias vãs…museu do mofo… esquina de uma mente labiríntica.
2 Comments:
Meu anjo, bem sabe que só amanhã aí irei. Sei que, por vezes, a espera pode moer a alma, mas vai ter de ser! Tente pensar noutra coisa... Pequena brincadeira! hf
(Gostei muito, permite-me dizer.)
eu sei, eu sei...podias era trazer a Sarinha...tadino de meu amor...
POis fico feliz q tenhas gostado, lol. tenho vindo a constatar uma coisa...acho q isto de escrever com meio copito surte o seu resoltado!!!!!!!
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