quinta-feira, dezembro 22, 2005

Vim aqui para ...


_Dizer que ... sim é verdade, ainda mexo e respiro ou seja ... estou viva.

_Pedir desculpa pela semana de nadas! Mas entre viagem, trabalho e presentinhos de natal o tempinho não é nenhum.

_Desejar a todos um santo natal, com lareira, neve, bacalhau os tradicionais Trililis trololos de noel e os belos dos presentes. Claro!
Por isso. A todooos um bom nataaal, a todooos um bom nataaal, que seja um bom nataaal para toooodos nóoossss ...

terça-feira, dezembro 13, 2005

W.C. Quinta Dimensão.


Passeava-me pela Baixa Portuense quando foi atacada por uma enorme vontade de fazer pipi. Dirigi-me ao tasco mais próximo tentei abrir a porta da instalação sanitária e … nada! Estava fechada.
Entre o desespero e o aperto pedi ao senhor a religiosa chave que a empurrão e custo lá abriu a porta. Aqui começam os problemas …
Uma vez dentro da divisão restava-me percorrer um pequeno corredor, abrir outra porta (sim, igualmente fechada á chave) e depois da maratona, se ainda tivesse algum assunto a tratar naquele departamento, ganhava o consolo do alívio.
Alguém me explica porque é que ainda á gente que insiste, nos respectivos estabelecimentos, em fechar as casas de banho á chave? Será que estes senhores pensam que o cliente derrepente se pode transformar num potencial ladrão e levar escondida, na algibeira, a sanita ou o bidé?
Não percebo o que leva o comerciante a fechar os sanitários á chave. Talvez seja uma espécie de castigo por descargas mal feitas ou por causa da incontinência de alguma torneira.
Quando eu pensava que todo tinha acalmado, desenganei-me, no preciso momento em que a luz faltou. Não, minto. A luz não faltou era de contacto e das duas uma ou tentava adivinhar onde estava o papel ou não parava de me mexer. Fantástico!!! Melhor só um murro no estômago ou nos rins …
Mas qual é o energúmeno que põe luz de contacto nas casa de banho??!! Hello, não funciona…
Por caridade, digam-me que á mais alguém a sofrer com isto, mas, e acima de todo digam-me que á viva alma que sabe porque é que as casas de banho são fechadas a sete chaves, é que e não entendo …

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Os homens podem ser o sexo forte, mas...


…as mulheres é que têm um humor cerebral.
Estudos científicos (certamente não muito demorados e de unânimes conclusões), indicam que «as voltas que o cérebro de uma mulher dá face ao humor são mais complicadas do que as verificadas em homens. Mas se a piada for mesmo boa elas sabem apreciar melhor o momento», pimbas!
A equipa da Universidade de Stanfor (EUA), defende que a reacção menos positiva, por parte de uma fêmea a uma chalaça, que desfaz um homem em gargalhadas, não tem nada a ver com a cor do cabelo mas sim com a qualidade do humor, este tem de ser bom. Enfim, refinadas e inteligentes…
Á parte disto os homens (desculpem, mas esta tem piada), sofrem de níveis de concentração mais baixos do que o belo sexo feminino, por exemplo:
Vai o Manuel e a Maria no seu popó a ouvir musica e a conversar, derrepente o Nelo diz:
_Ó Maria chega-me aí o mapa para ver se o caminho esta certo.
Se a Maria continuar a falar com o Manuel e a ouvir musica este não se consegue concentrar-se o suficiente para continuar a leitura do mapa. Logo vem :
_Cala-te!!! Ou
_Põe a musica mais baixa e a tua voz também…porque assim não dá!!!
Se fosse a Maria a conduzir, esta poderia ler o mapa sem pedir ao Manuel para se calar ou para baixar a música. Humor? Não, estudos científicos…
E agora para todos os sexos, ainda da mesma equipa de cientistas (que também contem homens), riam porque rir não só faz bem á saúde (nomeadamente a certas depressões), como ‘acorda’ regiões do cérebro que só são activadas por drogas como a cocaína, com a vantagem de não conter químicos hehehe!
Enfim ... ria, porque rir é definitivamente um bom remédio.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Ainda no rescaldo ...


Mais uma vez a mandar postas atrasadas!
Para mim tem sido um drama, são os feriados, senhor, são os feriados…trocam-me toda e têm a capacidade de transformar os dias vindouros em Domingos. Enfim, adiante …

Recuando no tempo até a passada terça feira (6 de Dezembro), eram precisamente 21h quando por toda a Casa da Musica se ouviu «…o espectáculo vai dar inicio por favor dirijam-se aos seus lugares…», como sou uma pessoa muito bem mandada lá foi eu para o W 15, entenda-se, o meu lugarzinho no céu.
Foi divino, uma primeira parte fantástica e a segunda acima do soberbo, estamos a falar de DEUS, onde Pocket Revolutio (2005), abriu as portas do concerto, imediatamente seguido pelo som do The Ideal Crash (1999), com Worst Case Seenario (1994) e in A Bar, under the sea, no encalço. Do alem!
Um som de qualidade indiscutível, um trabalho de luzes fantástico e uma plateia ao rubro, mas sentada.
Foi então que o senhor Tom Barman (voz e guitarra), interveio dizendo «…grande filme, parece que estão no cinema … grande edifício que vocês têm aqui … para a próxima alugo um clube de rock …», pois, pensei eu, bela Casa pena que não me possa mexer, porque se polar ou caio ou bato na cadeira da frente, por outro lado o meu corpo, por vezes, torna-se uma entidade autónoma e quando dei por mim já ele dançava, contido, mas dançava no pouco espaço de que disponha.
Ora bem, sendo esta uma Casa para a musica e sendo a musica algo de mutável onde as variáveis e vertentes são cada vez mais, pergunto-me se o senhor meu amigo Rham Koolhaas, não devia ter adoptado esta política para o espaço. Um espaço que se adapte! Nem é pedir de mais, nem é impossível!
È que isto de assistir a um concerto de rock sentadinha, quer se dizer…á que ter noção.
A experiência de um concerto não passa só pelos tímpanos, mas por todo o corpo, os movimentos que este faz ao acompanhar o som não são mais do que um reflexo de prazer que determinada musica produz em nós. São igualmente uma forma de fruir e estar em determinado concerto, se nos limitam os movimentos certamente que nos diminuem algum do prazer que se retira de um espectáculo de música ao vivo.
Como disse alguém «um grande concerto mas em espaço inadequado», caramba ainda no passado mes de Novembro os Sigur Rós, estiveram no Coliseu, grande concerto, mas este sim este podia ser ouvido na Casa da Musica, porque se o espectador estiver sentado não perde nada. Agora dEUS!!! Estes não. deus é para ouvir de pé e aos chutos …

terça-feira, dezembro 06, 2005

dEUS no paraíso da musica


Formados em Antuérpia, em 1991, os dEUS começaram o seu percurso como banda de covers mas rapidamente evoluíram num projecto original, com influências da folk, jazz, punk e rock progressivo.
«Worst Case Scenario», o primeiro álbum da banda, foi lançado em 1994 e recebeu excelentes críticas, sobretudo devido aos temas «Suds and Soda», amo, amo, amo e «Via». Em 1995, o grupo edita «My Sister, My Clock» e em 1997, já com novo guitarrista, «In a Bar, Under the Sea».
«The Ideal Crash», editado em 1999, eleva os dEUS ao estatuto mainstream, provou ser o «álbum mais coeso dos dEUS até à data». O grupo desenvolveu uma reputação devido aos temas "Instant Street", "Sister Dew" e "The Ideal Crash". Grande concerto no Coliseu, o publico estava ao rubro e dEUs, Nosso Senhor, também. Foi do além...
Durante um interregno que durou quatro longos anos e terminou em 2004, os elementos da banda dedicaram-se a projectos paralelos. Tom Barman (vocalista) escreveu, realizou e compôs alguns temas do filme «Any Way the Wind Blows», para além de ter feito uma digressão a solo e ter actuado como Dj em vários clubs, nomeadamente no Bláblá em Matosinhos onde eu estive presente. Claro!
Entretanto, Danny Mommens (baixista) está com o projecto electropop "Vive La Fête", que já foi reconhecido pela imprensa e público em geral. O baterista Jules De Borgher, foi substituído por Stephane Misseghers (ex-Soulwax), enquanto os restantes membros dedicaram-se a outros projectos, na sua maioria, familiares.
Entre substituições e experiências surge o ultimo álbum da banda «Pocket revolution» que hoje promete mexer com a Casa da Musica. Por isso ... até logo!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Eu o blogue e o tempo.


Ultimamente eu o blogue e o tempo, temos sido uma espécie de grandezas inversamente proporcionais.
Quando não tenho tempo apetece-me escrever, sinto que devia escrever, quando á disponibilidade não me ocorre nada nem me apetece, nem a Internet funcemina. Não sei se isto acontece a todos que com alguma frequência mandam postas para o seu cantinho na net , mas quanto a mim isto é novidade!
Para aumentar a ausência de escrita no blogue adiciona-se um feriado. Aqui é que eu me troco toda…
Desde Quinta que todos os dias são Domingo e como aos Domingos não se trabalha, é pecado, só hoje é que voltei á carga.
Estranha relação esta do bloguer e do seu bichinho de estimação, obrigação e vontade de escrever, conhecem-se pessoas (umas ao vivo outras não), comentamos e somos comentados, os amigos deixam de escrever passando a telefonar ou a aproveitar o café para, aí sim, comentar o ultimo tema … sem falar dos que se ofendem por opiniões contrárias.
Enfim, creio que é um pouco como já me disse alguém:
_Isto de ter blogue tem mais que se lhe diga…

P.S._A falta de inspiração continua. Menina feia, menina feia!!!