terça-feira, novembro 29, 2005

Onde esta o erro?


«A semana requer de si muita energia e dínamismo; conseguirá encontrar soluções para situações que outros julgavam insolúveis.
Algumas movimentações no campo afectivo são bastante positivas e tendem para uma melhoria geral. HUAUU!!
Tem grande força interior na defesa de sentimentos. Pode iniciar um novo romace.»

Não pode deixar de sorrir ao ler o meu Tarrot numa revistinha que comprei a 28 de Novembro. Este magnifico anti-depressivo descoberto pela abelha (Maya), era quase perfeito não fosse o rodapé onde, a letras gordas, se podia ler «29 de Maio a 4 de Junho // Maya» mas afinal o que é isto?
Eu estou em Novembro de 2005 e o Tarrot é de maio? De que Maio? Daquele que já passou ou de 2006?
Maya querida, tira férias deves andar cansada, isto não se faz e ja agora ... deixa o polem.

sábado, novembro 26, 2005

Receitinha...




Como matar o tédio de sexta é noite?
Pega-se num bom par de amigos.
Acelera-se (num Opel), para o Mercedes.
Adiciona-se musica e envolve-se com boa disposição qb.
Voilá, pronto a ser servido …

quinta-feira, novembro 24, 2005

Stevie Maravilha ...


Hoje tive a confirmação do que temia a algum tempo. Entre suores e palpitações …Stevie Wonder regressou!
Depois de anos a fio a levar com o pequeno invisual na grafonola lá de casa, graças á irmã mais velha, foi com grande satisfação e alivio que aos poucos me apercebi de que, gradualmente, este senhor se ia desvanecendo da televisão, rádio, top de vendas e posteriormente da memória.
Podia continuar a ser assim, mas não, o «I just called to say i love you» depois de dez anos de retirada voltou (numa manhã de nevoeiro), para aterrorizar os meus tímpanos e recordações.
A time 2 love, faz a ressurreição da ‘maravilha’ que aos quatro anos cantava no coro da igreja. Os fãs que me perdoem, mas, por lá devia ter ficado.
Não é nada de pessoal Stevie, só que levar com uma irmã que tem o teu álbum e o repete de manhã á noite leva-me ... a querer bater no ceguinho!!!

terça-feira, novembro 22, 2005

É verdade, é verdade ...


Consta-se por aí que hoje estou de parabéns, e os docinhos…já estão a ser servidos!

sábado, novembro 19, 2005

ABOVE THE LISA DRUGSTORE.


gore slut
june 1998
heavenhotel - stickman
dirk belmans
jacki billet
tomas noppe
rudy trouvé
contributing artists: sigrid van rosendaal, geert van bever, aarich jespers

00: burnout (remix)
01: lisa tape
02: stumble (2)
03: bitterfruit
04: lost
05: accident
06: devious
07: in limbo
08: showing off bruises
09: building
10: 3 times
11: lisa drugstore
12: hurt
13: burnout

A new beautiful album by Gore slut, this time a more ‘coherent’ unity than These days are the quiet kind.
There are some truly beautiful songs on here, not the least In Limbo, 3 Times and the wonderful Burnout. There’s a slightly inferior remix of Burnout as well as a hidden track- manually rewind the first track a few minutes and there you are (isn’t possible on all cd-players though). The second coming of Stumble is a great- almost aggressive reprise- totally different from the first version.
The biggest difference between the first and the second Gore Slut album is pretty much summed up by the cd sleeve, which warns about several tracks not being audible in cars, on the radio or in company with friends- in which they might have a point. Some tracks truly demand the listener’s attention- sometimes forced by the screaming guitar riffs. Not that we mind of course.
I’m not very good at making up totally inventive adverbs- but take it from me, this is a great album. E de mim tambem,de 98, mas ... simplesmente Genial!!!

quinta-feira, novembro 17, 2005

Luci Battisti vs Luci Battisti


Quando no dia 25 de Outubro escrevi o Poute «O que ouvem os italianos?» confesso que nunca pensei que adquire-se tamanhas proporções.
Este pouste fazia-se acompanhar pela foto do mui famoso Luci Battisti, que para alem de ser o ídolo dos romanos, como se pode constatar pela imagem é ainda um ditador de visuais alternativos.
Por isso e a pedido de varias famílias (agora fãs do dito cantantte), especialmente da Preta.
Luci Battisti o grande, de novo no blogue, só para matarem saudades…

quarta-feira, novembro 16, 2005

Vitória da cidadania e da blogosfera.


Foi com grande espanto que me deparei com a seguinte noticia «Absolvido autor de blogue que divulgou em 2004 peças do processo Casa Pia» o blogueiro em questão trás desde o baptismo o nome de António Caldeira.
Este mariola, foi ontem absolvido pelo tribunal de Alcobaça que entendeu que como o arguido não foi notificado de um suposto despacho, não desobedeceu, publicando portanto aquela que pensava ser informação sem grande importância.
A juiz que conferiu liberdade ao dito senhor, teceu também algumas considerações sobre o que é um blogue «...um meio de comunicação social, onde são emitidas opiniões, informações e comentários, não é no entanto um meio regular de comunicação social, estando aberto a qualquer indivíduo, onde pode livremente partilhar todo o tipo de informação» é assim mesmo!
No fim o blogonauta exclamou á comunicação social «...vitoria da cidadania e da blogosfera, contra o abuso do poder...» e eu digo, agora que a juiz ja defeniu o que é um blogue, cuidado caros colegas de escrita, porque isto de ser bloguer começa a ser um hobby de risco.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Só vos digo isto, mais nada ...

domingo, novembro 13, 2005

Fumar mata, mas ...


Simplifica a vida.
Tal pensamento ocorreu-me quando, aborrecidamente, esperava numa fila pela ultima refeição diária.
Á minha frente encontrava-se um numero significativo de pessoas decidi, por isso, acender as 0.8 mg de nicotina, 10 mg de alcatrão e momóxido de carbono. Foi com grande espanto que constatei que quatro, dessas mesmas pessoas, decidiram ir jantar á concorrência e, consequentemente, a fila andou depressa ao ponto de só ter tido tempo para mandar a primeira passa no dito vicio.
Em segundos a vida passou-me, em jeito analítico, á frente dos olhos. Nesta curta metragem não pode deixar de reparar que sempre que tenho de esperar acendo um cigarro e como consequência a espera é significativamente reduzida,
Vejamos alguns exemplos práticos.
_Estou na paragem do bus, atrasado como sempre, saco do cigarro dou a passa primeira ... pim, aí esta ele.
_No restaurante efectuo o pedido, que vai demorar, acendo o cigarrito ... pim, aí esta a comida.
_O semáforo nunca mais passa a verde, acendo o ... pim, verde!
Não sei que raio, de abracadabra, está associado a este vicio que prejudica a minha saúde e a dos que me rodeiam, mas seja lá o que for resulta.
A todos os fumadores fica o repto, analisem a questão e digam lá se a coisa não se passa assim, aos que não fumam, continuem sem fumar, mas tragam um maço no bolso pois sabe-se lá quando é que vão ter de enfrentar uma fila ...

sexta-feira, novembro 11, 2005

O enigma das torradas ...


O enigma do pão torrado começou a perturbar os meus pensamentos, no longínquo dia em que me apercebi, que estas têm uma tendência natural para cair com a manteiga para baixo.
Lei de Murfhy, suores frios e pesadelos, aterrorizaram as minhas noites até ao dia … que me deparei com a explicação na minha caixa de correio.
Vamos por partes:

Problema:

Porque é que as torradas caiem sempre com a manteiga para o chão?

Resposta:

Tem a ver com a gravidade e a altura da mesa …
Quando uma torrada cai começa a rodar. No entanto numa mesa com 75 cm de altura não tem tempo para dar uma volta completa antes de chegar ao chão.
Mas tem tempo de dar meia volta e … lá se vai a manteiguinha para o chão.

Para resolver o drama:

_Podemos começar a comer em mesas com 3m de altura.
_Comer muitas torradas minúsculas, que dariam um maior numero de voltas durante a queda.
_Por a manteiga do lado de baixo, como se houvesse lado de baixo …

E por ultimo, mas não menos interessante …

_Atar as torradas as costas de um gato, que como é sabido aterra sempre de pé.

Bons pequenos-almoços, agora mais pedagógicos e um agradecimento á Sereia.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Death cab for cutie in the blog ...


Confesso que hoje não era para vos dar musica, mas sim ... torradas.
Passo a explicar, finalmente descobri porque é que as torradas caiem sempre com a manteiguinha para baixo, adianto que é uma questão de física e não de azar. Fica a promessa de que amanha será resolvido este enigma no blog ...
Mas a noticia que se segue não podia deixar passar em branco.
Plans, é o mais recente álbum dos Death cab for cutie, esta banda de Seattle (quem diria?), estreia agora o novo albun na Europa.
Depois de em Agosto de 2005, ter estreado, nos Estados Unidos, a musica alternativa independente ganha mais uma vez uma panóplia de letras introspectivas e melodias que, pelo memos para mim, são uma grande viagem.
Depois do muito aclamado «Transatlanticism», que alias os catapultou para a fama «Plans» para ouvir em qualquer logar.

terça-feira, novembro 08, 2005

Lixo na ribalta e génios no sótão.


Aldoar é anacrónico, um fora de tempo onde hortas urbanas fazem fronteira com o betão. As ruas são tortuosas, definidas por paralelos e limitadas por habitações unifamiliares, onde jardins e campos agriculas retalham a paisagem.
A comunidade é diversa, bairros sociais e pequenos agricultores, coabitam num local preenchido pela lenda da Moura encantada e do São Martinho.
De património rico, a religião é entranhada e a neblina matinal, reforça o sentido de refúgio e magia, onde cursos de água, um Parque Urbano (Parque da Cidade), uma mata, equipamentos e edifícios carregados de historia e histórias integram a comunidade local.
Para esta freguesia, ao longo de nove meses foi gerada uma proposta de urbanismo e outra de recuperação.
A primeira concentrava-se, na organização territorial, através de vias verdes. Uma proposta ecológica que permita conferir unidade ao território e tratar as diferentes frentes urbanas.
As vias verdes surgem para estabelecer uma estrutura ecológica urbana e a uma escala global, são factor de união e biodiversidade, cruciais para a regeneração dos recursos naturais, qualidade de vida humana, riqueza sensorial e espacial.
A segunda, voltava-se para a recuperação da, Casa de Lavradores, datada de 1680 e de grande valor histórico-cultural.
Pretendiam-se potenciar as qualidades morfológicas intrínsecas a este lugar, enfatizando um espaço cuja singularidade remete a muitas das suas características de casa de lavoura.
O projecto de recuperação criou-se com a vocação de ser um espaço cultural e educativo, que englobava trabalhos de lavoura associados á quinta, onde posteriormente os produtos, resultantes da exploração agrícola, eram vendidos numa pequena loja, que se previa no projecto, com o intuito de ajudar á auto-sustentabilidade da Quinta das Carreiras.
Foram nove meses de paixão intensa por um filho que não chegou a nascer, litros de café, noites sem dormir, trabalho de campo, trabalho de Atelier, plotagens e no fim …
O local, da Moura encantada foi comprado por uma endinheirada empresa de construção, onde o capital e o betão são a máxima e a qualidade espacial a mínima. Á quem lhe chame especulação imobiliária. Eu chamo-lhes, como o contexto é rural, burros com chapéu.
Numa área dominada pela microescála, estes empresários da bolota, vão simplesmente demolir património e memórias em prol da famosa construção em altura. Mas é de luxo ... por isso justifica-se.
As vezes confesso que gostava de zurrar, pois acredito que esta é a única forma dos asnos que «organizam» a salada do nosso território entenderem alguma coisa.
Acabar com o património não é só acabar com o edificado, é demolir a memória histórica que alimenta os sinais de identidade de uma cidade ou local, que não quer ver anulado o seu papel no panorama do País.
Mas esta noção não está ao alcance de todos. E o IPAR? Certamente deve estar a tomar chá no Majestique, tem a ver ... mas o mais provável é que nem saiba, nunca sabem ...
Tenho pena que todos os dias tenha de conviver com o desanimo visual, que se tornaram a maior parte das nossas construções e território construído, mas afinal o que é que se pode esperar de um País, onde ainda existem metrópoles sem R.E.N (nomeadamente o Porto), e onde cada vez mais o lixo se passeia na ribalta e os génios ficam no sótão? Nada, acho eu.

segunda-feira, novembro 07, 2005

Zona deconhecida ...


Dita a sabedoria popular, que, a curiosidade matou o gato. Movidas pela própria (a curiosidade), duas cavaleiras fizeram-se ao asfalto, direcção, zona desconhecida.
Para traz ficou a estrada errada, três voltas ao edifício e um passe ate á quinta dimensão.
No rescaldo de uma dose, XL, de musica, travam-se conhecimentos entre pessoas que embora não sejam desconhecidas, não se conhecem. Bizarro? Não, internet / blog.
Foi «Virtualmente irreal», mas muito “boa onda”, como aliás adjectivaram, algumas pessoas da plateia, a musica que infelizmente mal ouvi.
filosofias e politicas á parte, a verdade é que agora «Everything in it´s right place» e eu vou partir para mais uma das «The bright nights» de trabalho, na companhia do meu estirador.
Fiquem bem.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Whem we talk about love ....


Á dias assim, sem nada fazermos somos perseguidos por um tema.
Ontem o amor, veio ao meu encontro. Primeiro num blog vizinho, depois ao jantar, onde em jeito de terapia de grupo, me vi num episódio de, donas de casa desesperadas, onde entre fungos e atchins, vendi formulas e conselhos sentimentais.
Quando pensei que o pesadelo tinha finalmente chegado ao fim, Murphy, provo-me que a sua lei não brinca, esta é palpável e anda ai ...
Até as cinco da matina, e já em casa, foi invadida por perguntas como, Acreditas ou não no amor? Como é que tu consegues? Para quando uma nova relação?
Por ordem cá vão as respostas, isto porque ontem a embriagues de sono, não me permitiu responder.
Não acredito no amor, acredito em compatibilidade, não á amores eternos mas sim uma imensa entrega onde a confiança e a tolerância são a base. Quando se começa a cobrar, para mim, deixa de se investir para se insistir e aí, bem aí passamos a segunda e terceira questão.
Deixo de viver agarrada a realidades que não funcionam e sigo, até encontrar alguém que ouça a mesma música

quarta-feira, novembro 02, 2005

A festa com Feist


No rescaldo das festas do além, foi apanhada por um vírus terrível, que despontou uma gripe feia e má.
Consequência, casa, farmácia, casa, quarto, cama, cozinha e mais dois comprimidos, aparelhagem … Feiste.
Let it die, é o nome do CD, Feist a senhora que dá voz a uma série de letras magníficas que combinadas com uma sonoridade muito própria, tornaram o álbum desta canadiana, no «must-have» dos meus tímpanos.
Depois do Hard Club, Feist a fazer a festa em minha casa, para maleita dos meus vizinhos.
Em jeito pouco asséptico, fica a dica da semana, um bom CD, utterly beautiful, para mim e que dá imenso prazer ouvir .